
quinta-feira, 15 de junho de 2006
viver...
Simples, fragil, e bela. Sem asas porque não precisas de voar, resignas-te pacientemente ao teu habitat, de uma brancura inóspita a que todos os outros predadores estão vedados, porque aqui a caça grossa não é permitida. Mas tu sobrevives, e conjuntamente com a tua alma gémea e única companhia, demonstras existir tanto vida como morte onde a assépsia supostamente eliminaria todos os seus vestigios e formas de ambas.

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2 comentários:
Gostei da ferrugem, parece o que bebi ontem à noite.
A aranhita depois foi caçada, não?
Não se deveria desperdiçar tão bom alimento, assim pelo cano abaixo.
nã... continua viva, e vigilante (e tem uma maninha que com ela caça na planície daquele bidé)
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