Desde que o Homem se tornou num dos primatas exclusivamente bípede que tem inventado mil e umas maneiras de ocupar os seus membros superiores empregando bastante energia criativa através de gerações e gerações e gerações de gente.
Além da artes da pintura, da escultura, da massagem e da masturbação o Homem inventou a escrita: um conjunto de códigos que transcrevem conjuntos fonéticos, que permitem transmitir todo o tipo de histórias, contos, estórias, fábulas, moralismos, regras, instruções, leis, desejos, prescrições, anedotas, noticias, anúncios e até blogs. A escrita é a maior das maiores artes que a humanidade tem produzido desde os seus primórdios, pois não se circunscreve à genialidade de um individuo, mas é o fruto do esforço continuo da humanidade para transcrever a realidade que a rodeia.
Desde que o suporte das ideias era a pedra e o calhau, que um porco era representado por um porco, uma vaca por uma vaca independentemente das pronuncias e dos grunhidos passando pelas gramáticas retóricas elaboradas gregas e francesas, a sofisticação tem sido constante, e as formas de representação escrita ganham liberdades enquanto rompem fronteiras culturais e físicas.
Mas, volta e meia, a necessidade de deixar um testamento gravado no mundo leva alguns indivíduos a recorrer à rudimentar escrita no betão citadino para tentarem desafiar o tempo, qual neorupestres educados.
São monumentos giros, tributos à amizade, à intemporalidade do amor fraterno... MAS ESTÃO TÃO MAL ESCRITOS!!! FDX!!! QUEM É A ALMINHA QUE SE ENGANA A ESCREVER BUÉ??? Hum... se calhar é a Jessica, essa labrega que desconhecendo aquela invenção antiga chamada CARTA, ou a nova chamada EMAIL, decidiu deixar uma mensagem que envergonha qualquer português numa lage escondida atrás de uma passadeira de Chelas. Sim, porque ali a sua amiga de França, que pelos vistos nunca mais vai ver, poderá ler aqueles pensamentos belíssimos e banais!!!
Oh Jessica, não queres aproveitar e espetar dois selos nessas lages e envia-las para a França?
sexta-feira, 31 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Lisboa antiga
Por entre ruas estreitas e esquecidas, às quais nem o destruidor terramoto prestou atenção, brincam gerações que são fotografia de outras gerações. As ruas estão vazias pois as casas absorvem as atenções, as janelas desertas pois a janela para o mundo está na sala e vende estórias enlatadas.
Não se ouvem gritos nas ruas, não se encontram vizinhas, não há namorados pelos recantos, apenas uma alma de tradição esquecida, abandonada, visitada uma vez por ano e ignorada durante os restantes dias.
Não se ouvem gritos nas ruas, não se encontram vizinhas, não há namorados pelos recantos, apenas uma alma de tradição esquecida, abandonada, visitada uma vez por ano e ignorada durante os restantes dias.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
a felicidade constrói-se a pouco e pouco...
palavras para quê?
ao fim de 14 anos a tocar em simples guitarras clássicas, vulgo violas, eis que surge a oportunidade de aprofundar o gosto já perdido à muito pelo som simples, belo, único e aquele que me faz muitas vezes sonhar com um concerto no pavilhão atlântico, com a minha banda (imaginária) de amigos.
comprei uma guitarra acústica, ou electro-acústica como gosto de lhe chamar.
os sonhos constroem-se a pouco e pouco, e agora tenho a oportunidade de voltar a ganhar aquilo que perdi à uns anos, a vontade de tocar para os outros, para mim, ou apenas tocar... como sempre fiz nos meus concertos privados, mas nunca para a família, como fazia o senhor meu amigo da secundária, Bruno Libano.
fica aqui a imagem do meu bicho novo. a minha última aquisição e aquela que me vai fazer companhia nos "meus momentos".
cumprimentos
ps - tem afinador incorporado (grande mariquice) e ligação para amplificador... nasceu a 3 de julho de 2009...
obrigado puto castro pela oportunidade e dona baptista pela irritante mas engraçada vontade de aprender uma coisa que descobri à 14 anos...!
ao fim de 14 anos a tocar em simples guitarras clássicas, vulgo violas, eis que surge a oportunidade de aprofundar o gosto já perdido à muito pelo som simples, belo, único e aquele que me faz muitas vezes sonhar com um concerto no pavilhão atlântico, com a minha banda (imaginária) de amigos.
comprei uma guitarra acústica, ou electro-acústica como gosto de lhe chamar.
os sonhos constroem-se a pouco e pouco, e agora tenho a oportunidade de voltar a ganhar aquilo que perdi à uns anos, a vontade de tocar para os outros, para mim, ou apenas tocar... como sempre fiz nos meus concertos privados, mas nunca para a família, como fazia o senhor meu amigo da secundária, Bruno Libano.
fica aqui a imagem do meu bicho novo. a minha última aquisição e aquela que me vai fazer companhia nos "meus momentos".
cumprimentos
ps - tem afinador incorporado (grande mariquice) e ligação para amplificador... nasceu a 3 de julho de 2009...
obrigado puto castro pela oportunidade e dona baptista pela irritante mas engraçada vontade de aprender uma coisa que descobri à 14 anos...!
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