Por entre ruas estreitas e esquecidas, às quais nem o destruidor terramoto prestou atenção, brincam gerações que são fotografia de outras gerações. As ruas estão vazias pois as casas absorvem as atenções, as janelas desertas pois a janela para o mundo está na sala e vende estórias enlatadas.
Não se ouvem gritos nas ruas, não se encontram vizinhas, não há namorados pelos recantos, apenas uma alma de tradição esquecida, abandonada, visitada uma vez por ano e ignorada durante os restantes dias.


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